Juliano Rangel
Desenvolver e aprofundar os conhecimentos teóricos realizados no ambiente escolar. Esse foi o objetivo da mostra de projetos realizada recentemente pelos anos do 9º ano da Escola Família Agrícola (EFA) de São Bento do Chapéu.
No início do ano os alunos optaram por desenvolver projetos sobre as culturas agrícolas e criações que eram feitas na região. No desenvolvimento dos trabalhos, um grupo de alunos destacou os plantios de batata inglesa, morango, cactos e suculentas, feijão, milho, couve-flor, pimenta de bico doce, abóbora, cenoura e alface.
Os alunos que optaram pela pesquisa sobre as criações apresentaram o desenvolvimento da técnica que é praticada com galinhas caipiras, codornas, abelhas urucu amarelas e periquitos. Todas as ações possibilitaram aos alunos um aprofundamento dos conhecimentos técnicos, teóricos e práticos de todas as tarefas.
As apresentações dos projetos finais aconteceram na última semana e contaram com a participação, dos pais, de representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, da equipe da Secretaria Municipal de Educação e Esporte e funcionários da instituição.
A coordenadora do Ensino Fundamental nas séries iniciais, Margareth Marta Hoffmann Pasinato, parabenizou as técnicas utilizadas pelos alunos e professores no desenvolvimento do projeto. “A metodologia utilizada proporcionou a todos os envolvidos a produção de conhecimentos. Durante as apresentações, foi nítido o quanto a pesquisa, a responsabilidade e a persistência foram importantes para alcançar os objetivos do projeto escolhido”, destacou a coordenadora.
Já o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Niobem Francisco Simmer, destacou a importância do projeto tendo em vista o envolvimento da família. “Tanto na prática quanto no meio de conhecimentos alternativos, o envolvimento, principalmente dos avós, fortalecem a agricultura familiar e a importância do campo como espaço de produção de alimentos e de saberes”, ressaltou o presidente.
O coordenador pedagógico, Cléberson Schunck, considera que o projeto despertou a autonomia nos alunos, além de contribuir para enriquecer a metodologia. “O projeto contribuiu nas diferentes áreas do conhecimento, partindo da leitura e da escrita e perpassando por diversos conhecimentos, dentre eles, o reconhecimento de dados geográficos da propriedade, o estudo histórico da criação ou cultura, aprofundamento técnico de manejo, noção prática de medida de área e cálculo de produção e custos, entre outros”, disse o coordenador.